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O olhar de Marie Rivier

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Maria Teresa Maia Gonzalez

No ano de 2020, quando as Irmãs da Apresentação de Maria me contactaram, desafiando-me a escrever um livro juvenil que desse a conhecer a vida e o carisma da sua Fundadora, tive de dizer a verdade: não conhecia Marie Rivier; nunca tinha ouvido falar dela…

Trouxeram-me, então, bibliografia suficiente para eu começar a familiarizar-me com o tema sobre o qual iria debruçar-me.

O que li seduziu-me. A personalidade e a vida de Marie Rivier tocaram-me profundamente, sobretudo por três aspetos: a sua fé inabalável, a coragem de levar por diante os seus planos, contra as marés adversas (em plena Revolução Francesa) e o seu amor imenso por Jesus e pela Virgem Maria.

De tudo o que li sobre a vida desta extraordinária mulher, cativou-me, especialmente, a forma como, desde criança, a sua fé se desenvolveu até atingir o grau da santidade: pondo o seu olhar confiante nos olhos de Maria, a Mãe de Deus e nossa, entregando-lhe as suas necessidades e dores, os seus sonhos e projetos. Conforme ela própria disse, um dia: «Tudo esperei de Deus e da Santíssima Virgem». Este seu «esperar» é um testemunho de fé e de confiança que me interpelam.

Creio que o ser humano precisa de aprender, com Marie Rivier, a ancorar o seu olhar no olhar da Mãe de Deus, essa praia luminosa onde podemos serenar o nosso espírito e restabelecer forças; onde nos sentimos acolhidos e amados; onde sabemos que fomos criados para a Alegria de vivermos como filhos de Deus e irmãos de toda a humanidade.  

Como, felizmente, costuma acontecer-me, não demorou até que o Espírito Santo me desse uma ideia de como deveria estruturar a minha narrativa, à qual dei o título «De olhos nos olhos de Maria».

Ao escrever este pequeno livro, tive a oportunidade de ir reconhecendo os benefícios trazidos por este desafio que me foi lançado pelas Irmãs da Apresentação de Maria. Estou-lhes muito grata por isso e, evidentemente, por ter ganho mais uma amiga no Céu!

Espero que os mais novos venham a conhecer Marie Rivier e a sua história, porque acredito, sinceramente, que a sua coragem não os deixará indiferentes.

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