“Só do céu esperando algum remédio, a pobre mãe (de Maria Rivier) vai muitas vezes, em lágrimas e com a doente, a Nossa Senhora da Piedade na capela dos Penintentes que está ali perto.
Ali se vêem, duas mulheres, duas mães, diante uma da outra, tendo nos braços um filho desfeito…Mariazinha tem dois anos; olha, escuta, faz perguntas.
Aquela mulher da capela há-de curar-me, diz ela à mãe. E agora, todas as manhãs, apenas levantada, pede que a leve a Nossa Senhora da Piedade.
Hoje a Santíssima Virgem vai-me curar. Convicção esta todos os dias contraditada, sem a abater, pois cada manhã a foi reafirmando, durante quatro anos, dos dois aos seis anos.
Será esta oração: cura-me, Santíssima Virgem, que eu hei-de dar-te um chapéu. Cura-me e eu te trarei muitas meninas.” Th. Rey-Mermet, As vossas filhas profetizarão, 1976.
“Estas linhas na sua simplicidade e concisão descrevem-nos a experiência mística duma criança escolhida por Deus para revelar o Seu Coração Compassivo. Evidentemente, aos quatro anos, Mariazinha, não pôde captar a amplidão do mistério que lhe era oferecido. É durante toda a sua vida, com Maria como guia, que ela meditará este acontecimento no seu coração e irá buscar a esta fonte a sua inspiração e o seu zelo. De Nossa Senhora da Piedade, Mariazinha receberá a cura mas também as primeiras intuições da obra que o Senhor queria conferir-lhe. “ Madre Angèle Dion, 2002.
Assim, começa a história de grande cumplicidade entre a Virgem Maria e Maria Rivier…nesta nova categoria, iremos partilhar os tesouros dessa devoção filial que Maria Rivier tinha para com Nossa Senhora, ao ponto de denomina-La Mãe e Guardiã da Congregação.
Com Maria Rivier aprendamos a caminhar em Maria até Jesus.