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Cronologia do Processo de Canonização de Marie Rivier

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Fundadora da Congregação da Apresentação de Maria

Ir. Fernanda Pereira, pm

Ao longo do mês de Fevereiro, vamos ao encalce dos marcos históricos até ao dia em que o Papa Francisco autorizou a canonização da Beata Maria Rivier. Somos assim desafiados a mergulhar num conhecimento mais profundo de Maria Rivier.

19 de dezembro de 1768: Nascimento de Marie Rivier em Montpezat-sous-Bauzon (França)

21 de novembro de 1796: Fundação da Apresentação de Maria em Thueyts (França)

3 de fevereiro de 1838: Morte de Marie Rivier em Bourg-Saint-Andeol (França)

  • 1842 

Abertura do processo diocesano, pelo Bispo Guibert. Foram lhe entregues os escritos da Serva de Deus. Trata-se do Processo Informativo sobre a sua fama de santidade e os seus milagres. Havia 42 testemunhas incluindo Monsieur Vernet e 15 irmãs com uma gravação dos testemunhos dados sob juramento.

  • 17 de junho de 1850

O corpo de Maria Rivier foi exumado na presença do Bispo Hippolyte Guibert (Bispo de Viviers) e de Monsenhor Dabert, Vigário Geral. Neste dia, teve lugar o primeiro reconhecimento dos restos mortais da fundadora.

Na porta que fecha a tumba que contém o seu corpo exumado, foi gravado: Aqui jaz a nossa Madre Maria Rivier, Fundadora e Primeira Superiora da Congregação da Apresentação de Maria, nascida em Montpezat, a 19 de dezembro de 1768, falecida em Bourg Saint Andéol, a 3 de fevereiro de 1838. De Profundis.

  • 1853

Os vários procedimentos foram enviados para Roma, apoiados pelas cartas de 25 bispos e enviados ao Papa Pio IX. A 12 de maio de 1853 o Papa Pio IX declarou Maria Rivier Venerável, a quem chamou “Mulher-Apóstolo”.

  • 1867

O Papa Pio IX recebeu as cartas dos Bispos solicitando a beatificação da Serva de Deus, Maria Rivier: “É uma vida bonita”, disse o Sumo Pontífice, “uma bela vida a da Venerável Madre Rivier, uma vida maravilhosa de zelo”. A 19 de maio, sua Santidade expressava os mesmos sentimentos na sua carta ao Bispo de Viviers: “A fundação do Instituto da Apresentação de Maria, o seu desenvolvimento e as suas obras atestam bem a caridade e o zelo desta venerável Virgem que, no final do século passado, quando a nossa santa religião e os seus ministros eram violentamente perseguidos, empreendeu com coragem viril, sem outro apoio que não fosse a confiança em Deus, para semear a fé católica no coração das crianças, para reavivá-la nas jovens e mulheres reunidas e exortadas por ela, para finalmente a difundir, não só nas pessoas entre as quais vivia, mas também em todos os lugares com a ajuda de uma nova congregação, que ela formou numa época em que as comunidades religiosas eram severamente proscritas…”.

 

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