Formação dos agentes da Pastoral Juvenil e Vocacional

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Para melhor servir ao jeito do Evangelho é importante parar, rezar e estudar as coisas por dentro…assim sendo, enquanto equipa da pastoral juvenil e vocacional da Apresentação de Maria tivemos a graça de participar numa formação a nível nacional, que reuniu vários movimentos e secretariados ligados à juventude.

A riqueza do conhecimento adquirido e da sinodalidade vivida colocam em nossos corações o desejo de partilhar as interpelações suscitadas. Assim sendo, a Ana Borges que integre a equipa da pastoral juvenil e vocacional PM, vai partilhar o eco daquilo que mais lhe tocou e interpelou.

Ana Borges

Do dia 10 a 13 de setembro de 2020 estive presente numa formação, enquanto membro da equipa da Pastoral Juvenil e Vocacional PM, intitulada de “Projetar uma Pastoral transformadora, generativa, sinodal e corresponsável”, que decorreu em Leiria, promovida pelo Departamento nacional da Pastoral Juvenil. Durante estes 4 dias de formação recebi imensos dons ao nível de conhecimentos que não poderia guardar para mim mesma, daí querer partilhar um pouco convosco o que foi esta formação para mim.

Desde o primeiro dia, ficou claro que não se pode criar uma pastoral apenas assente em objetivos e processos “frios”, mas sim focada nas pessoas, escutá-las e conviver com elas de forma a tornar-nos corresponsáveis. Percebi ainda que o ponto de partida da planificação é o contacto com a realidade pastoral tal como ela é, onde se deve envolver toda a gente no processo para se tornar um projeto transparente e participativo. De uma forma resumida, a comunidade cria o projeto e o projeto cria a comunidade.

Quando se cria uma pastoral direcionada para as pessoas é importante ter em consideração que deve haver uma liderança baseada nestes fatores: comunicação, partilha, escuta e acompanhamento. De forma a dar resposta a um projeto, evento, ação ou antes de avançar com uma decisão é necessário haver um discernimento, isto é, escutarmos o que o Espírito Santo nos sugere ou fala ao coração. É com base nEle que damos um sentido interior às coisas, que temos a capacidade de analisar cada situação com “um olhar bom” e que sabemos escolher o que é melhor. Com a correria do dia-a-dia muitas vezes acabamos por optar pela solução mais fácil e por viver de pressupostos, em vez de “rezarmos o problema”.

Outro aspeto que achei bastante interessante nesta formação foi o ponto sobre a mentalidade de abundância e de escassez, porque ainda existe uma elevada tendência para a segunda…”se tens mais então eu tenho menos”. É preciso olhar para estes dois conceitos à luz do Evangelho para os conseguirmos compreender da melhor forma. Por fim, esta formação ajudou-me também a perceber que a planificação pastoral deve ter em conta 3 fases: identidade, processo e produto, com vista a uma mudança transformativa.

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