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Ícone da Bem-Aventurada Maria Rivier

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Celebramos hoje, o dia mundial da arte. O Papa Francisco, nas palavras que dirigiu aos artistas, apelidou-os de “guardiães da beleza do mundo, produtores de uma arte ligada à beleza e ao bem”. A arte é assim uma “escada” que nos faz vislumbrar a transcendência, este mundo que só com os olhos da Fé podemos tocar. Neste dia em que se celebra a arte, partilhamos um Ícone da nossa Bem-aventura Maria Rivier, fruto da oração e da vida interior de quem o escreveu. Que ao contemplarmos o Ícone e ao meditarmos na sua explicação, possamos aproximarmo-nos mais do coração de Maria Rivier, tão habitado por Deus.

O ícone da Bem-aventurada Maria Rivier foi escrito sob a inspiração do Espírito Santo e debaixo da direcção de Vladislav Andreyev, iconógrafo, segundo os cânones da iconografia russa.

Este ícone apresenta o rosto espiritual da Bem- aventurada Fundadora da Irmãs da Apresentação de Maria. O seu rosto iconográfico é escuro e não chama a atenção para mostrar que, como São João Baptista, Maria Rivier quis sempre apagar-se diante do Verbo de Deus, Palavra Eterna. O rosto sereno indica a sua docilidade ao Espírito Santo e a cabeça inclinada simboliza a sua humildade. A mão esquerda segura o livro da palavra junto do coração pois ela respondeu apaixonadamente ao chamamento de Deus: conhecer Jesus Cristo no Evangelho, viver Jesus Cristo nos seus mistérios e mostrar e ensinar Jesus Cristo através de toda a sua vida. A mão direita convida-nos a seguir Jesus Cristo e a agir segundo o seu espírito.

A cor vermelha da veste exterior simboliza a sua humanidade e o zelo ardente para fazer conhecer Jesus Cristo. O verde do vestido debaixo mostra que ela passou a sua vida “entre o céu e a terra”, na acção como na oração procurava somente Deus e a sua glória. O branco da coifa é o símbolo da sua virgindade.

As mesmas cores que usa o iconógrafo russo para a Virgem Maria foram escolhidas para vestir Maria para mostrar que ela era verdadeiramente filha de Maria. Como Maria apresentando-se no templo, Maria Rivier viveu toda a sua vida em estado de adoração e de oferenda diante de Deus.

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