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III Parte – Cronologia do Processo de Canonização de Marie Rivier

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Ir. Fernanda Pereira, pm

  • 4 de Junho de 1934

Sempre de acordo com a Congregação dos Ritos, os contentores dos restos mortais de Maria Rivier foram colocados num único num cofre de chumbo. A Congregação de Ritos deu permissão para colocar este cofre dentro da capela.

  • 3 de fevereiro de 1938,

– A cura de Paulette Dubois

Paulette nasceu a 3 de agosto de 1930, em Bourg Saint Andéol, Ardèche (Diocese de Viviers).

Desde dezembro de 1937, o estado de saúde da criança tem vindo a deteriorar-se: O médico diagnosticou uma acrodonia infantil. Os sintomas psico-neuropáticos e acroatológicos estão plenamente presentes na criança doente. São impressionantes, tal como a sua tristeza e ansiedade, assim como a palidez do seu rosto.

Conhecendo a doença da filha, os pais pediram à sua família e às irmãs de Bourg St. Andéol que rezassem a Maria Rivier, sua Fundadora. Eles próprios, a sua família, as irmãs e as alunas começaram uma novena de oração à venerável Madre Rivier, preparavam-se para celebrar o centenário da sua morte.

A criança foi completamente curada no último dia da novena. Na noite de 3 de fevereiro de 1938, todos os sinais da doença desapareceram instantaneamente. Acabaram-se os vestígios físicos e psicológicos da doença. A criança passou de uma condição grave para uma cura completa, sem qualquer período de recuperação intercalar. Seguiram-se várias visitas médicas, e a criança encontra-se em excelente estado geral. 

A Sra. Paulette Dubois morreu em 2020. Tinha 90 anos de idade.

  • 1975

A cura mantém-se e o milagre foi reconhecido. Em dezembro de 1975, uma comissão de nove médicos reuniu-se uma última vez e reconheceu como milagre a cura de Paulette Dubois. Mas o dossier continuou a arrastar-se, e foi preciso, o dinamismo e a eficiência do Cardeal Palazzini, Prefeito das Causas dos Santos, para relançar o processo. 

  • 1981

Em 27 de novembro de 1981, o Papa S. João Paulo II reconheceu oficialmente o milagre. A data da Beatificação foi marcada para domingo, 23 de maio de 1982. Paulette Dubois esteve presente em Roma na celebração da beatificação.

  • 27 de abril de 1982

Depois de ter recebido todas as autorizações, o cofre contendo as caixas foi aberto na presença das autoridades da Diocese e da Congregação. A comunidade foi autorizada a estar presente em absoluto silêncio.

Os caixas foram abertos e em cada caixa se encontrava a lista descritiva do seu conteúdo. O médico constatou que o conteúdo de cada caixa estava completo.

  • 23 de maio de 1982

Celebração da Beatificação da Beata Maria Rivier na Praça de São Pedro, Roma, pelo Papa S. João Paulo II.

  • 21 de maio de 1983

Os restos mortais foram colocados num relicário, que se encontra debaixo do altar, na Capela principal da Casa Mãe em Bourg St-Andèol, França. 

  • 2013 – 2014

A Irmã Raymonde Belin, francesa, foi durante vários anos, até 2013, a nossa postuladora, data em que a Madre Angèle Dion, Superiora geral, confiou a causa à Irmã Susan Frederick, EUA. Ambas trabalharam para a causa, como se pode ver pela recolha de registos de favores recebidos. No Conselho de Congregação em Fátima em 2014, a Irmã Susan dizia: Sejamos unidos em oração e ação pela canonização de Maria Rivier.

Procedimento de canonização – Após a Beatificação, é preciso um milagre para que o Bem-aventurado seja declarado santo e este milagre deve ser reconhecido pela Sagrada Congregação para a Causa dos Santos. O Papa decreta então que um Servo de Deus, já contado entre os beatos, é declarado santo. Com a canonização, a sentença é definitiva e o culto é estendido a toda a Igreja.

  • 13 de dezembro de 2021

O Papa Francisco reconheceu o milagre da cura de Angel Marie Vier Albaracin Degamo das Filipinas, obtida pela intercessão de Maria Rivier. O decreto que autoriza a canonização da Beata Maria Rivier, foi aprovado durante a audiência concedida ao Cardeal Marcello Semeraro, Prefeito da Congregação para a Causa dos Santos.

O milagre atribuído à sua intercessão, ocorreu em 2015 nas Filipinas, com uma menina recém-nascida que sofria de “hidropisia embrio-fetal generalizada precoce não imunológica”.

Nos 225 anos de Fundação da Congregação da Apresentação de Maria – Jubileu da Congregação, 1796-2021 – e nos 39 anos da Beatificação, recebemos este dom da Canonização.

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